Em meados da década de 1980, a BHP¹ adquiriu uma participação inicial no capital social da Samarco, uma produtora brasileira de pelotas de minério de ferro. Desde 2000, a BHP e a Vale são acionistas igualitárias nessa joint venture não operada.  

A Samarco tem administração e operação independentes e sua própria estrutura de governança. A Samarco sempre contribuiu para as economias de Minas Gerais e do Espírito Santo, sendo uma empregadora importante na principal região de mineração e produção de minerais do país. 

Em 2015, a barragem de rejeitos de Fundão da Samarco se rompeu, causando a perda de 19 vidas na região de Mariana e impactos sociais e ambientais, na bacia do Rio Doce.  

A Samarco parou sua produção imediatamente, e só iniciou a retomada gradual das operações em dezembro de 2020, quando condições de segurança estritas foram atingidas. Hoje, ela opera sem barragem de rejeitos a aproximadamente 30% da sua capacidade original, com um aumento para 60% projetado para o início de 2025. 

A Fundação Renova foi criada em 2016, por meio de um acordo entre o governo e a Samarco, a BHP e a Vale (as empresas) para a reconstrução das comunidades e a restauração dos meios de subsistência das famílias afetadas pelo rompimento da barragem, incluindo soluções de reassentamento com base nas preferências de cada família.  

Respeitando nosso compromisso com uma reparação justa e integral às pessoas impactadas, a Fundação Renova já pagou R$ 37 bilhões desde 2016 e mais de 90% das famílias já foram reassentadas. 

Ações têm sido apresentadas em nome das pessoas atingidas no Brasil em outros países, incluindo na Inglaterra. As empresas acreditam que o Brasil é a jurisdição competente para a revisão e resolução de disputas sobre indenizações. 

Para mais informações, visite o site sobre as ações de Reparação da Samarco. 

¹ No contexto deste artigo, BHP significa BHP Billiton Brasil Ltda (BHP Brasil), nossa entidade cadastrada no Brasil.